Castelhano ou espanhol?

A polêmica que gira em torno desses dois termos – castelhano e espanhol – hoje se considera superada.

Tema que gera uma das maiores dúvidas em relação à língua de Cervantes, de Borges, de Gabriel García Márquez e de quase 400 milhões de pessoas, os termos espanhol e castelhano costumam ser usados indiscriminadamente por muitas pessoas que talvez desconheçam os motivos da preferência (política? ideológica?) por uma ou outra palavra ao longo da história.

E por falar em história, tem caráter histórico o termo castelhano, que surgiu devido ao dialeto falado na região de Castilla (Castela, na Espanha) durante a Idade Média. Esse dialeto, de origem latina, foi o precursor do idioma espanhol.

O termo espanhol, porém, é mais recomendável porque não dá margem à ambiguidade e se refere de um modo amplo à língua; além disso, é a denominação usada internacionalmente (“spanish” – inglês, “espagnol” – francês, “spanisch” – alemão, “spagnolo” – italiano, etc.).

Por outro lado, alguns nativos de regiões diversas crêem que o termo “castelhano” é mais apropriado por não vincular-se ao território espanhol.

Essa preferência não ocorre somente nos países de língua espanhola da América Latina. Ela ocorre também no próprio interior da Espanha, pois, em determinadas regiões, como a do País Basco, Galícia e Catalunha, também são consideradas oficiais as línguas euskera, gallego e catalán.



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